Na manhã do dia 8 de fevereiro, os alunos do 4º ano fizeram uma visita de estudo ao Núcleo Museológico do Solar do Ribeirinho, orientada pela responsável Filipa Vieira.
Esta visita englobou dois momentos. Primeiro conheceram os quatro espaços temáticos alusivos à história de Machico e depois visualizaram, na sala de exposições temporárias, um filme sobre a tradição secular dos Fachos.
No primeiro núcleo temático, conheceram particularmente a história deste edifício do séc. XVII e viram alguns detalhes do povoamento do arquipélago.
A famosa cruz de MachimA pintura de Tristão Vaz Teixeira, 1º capitão donatário de Machico
Azulejos da época
No segundo espaço, viram com muita curiosidade várias peças arqueológicas.
Por exemplo, uma inscrição gravada com quadra do poeta setecentista Francisco Álvares Nóbrega, o "Camões Pequeno" de Machico.
No terceiro espaço, puderam ver a história sobre a plantação da cana de açúcar (o famoso ouro branco), o antigo Engenho de Machico e a Fábrica de Conservas de Atum, infelizmente agora extintos.
As formas de pão de açúcar do sec. XV
Exemplares de garrafas de rum e aguardente, do período da atividade do engenhoExemplares de latas de conserva da época, que a professora Isabel Gouveia conseguiu recuperar para o museu. Os alunos também vibraram com a visão destas peças ao vivo! Outra curiosidade é que ficámos a saber que o pai da nossa diretora da escola trabalhou nesta fábrica.
No quarto e último núcleo do museu, há uma recriação da cozinha de antigamente, em que deu para apreciar o modo de preparação do pão caseiro cozido em forno a lenha, os utensílios usados e um prato bem típico, o cuscuz.
Os alunos assistiram a um vídeo sobre a confeção deste prato feito à base de farinha de trigo, muito presente na cozinha de outrora. Atualmente ainda existe a tradição no concelho da Ponta do Sol, em que fazem o cuscuz à moda antiga.
Depois de cozido era colocado a secar e guardado. Servia de
acompanhamento a muitos pratos, normalmente como substituto de arroz.
Painel ilustrativo de uma venda em Santo da Serra, em que dá para ver os costumes da época e os diferentes estratos sociais.
A visita terminou com um filme alusivo à tradição secular dos Fachos em Machico, na companhia de Pedro Teixeira, um dos membros da Associação dos Fachos da Ladeira.
A escola agradece a disponibilidade dos serviços educativos do museu e a oferta aos alunos do interessante livro Os Fachos, da autoria de Isabel Gouveia.
Os alunos pareciam autênticos repórteres com os seus cadernos de notas. Não brincaram em serviço!
E como se portaram bem, antes de regressar à escola, ganharam um tempo para brincar livremente no parque infantil do centro da cidade.
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