Contadores de palmo e meio

Na passada sexta-feira, 28 de maio, a aula de Educação Literária foi surpreendente. Isto porquê? Porque os contadores de histórias de palmo e meio do grupo do 1.º ano deslocaram até às salas vizinhas para partilhar leituras.

Nesta iniciativa de proporcionar momentos de partilha, os meninos da Pré A foram os primeiros a receberem a visita dos alunos do 1.º ano, que partilharam as suas leituras na voz do Martim, o contador de histórias selecionado.

Os mais pequenos ficaram rendidos à fábula d'A Raposa e o Leão.

Esta troca de saberes/experiências enriquece o quotidiano destas crianças.

Neste entusiasmo de momentos ricos de partilha, os pequenotes da Pré A também aproveitaram para divulgar algumas das suas atividades realizadas, tais como o trabalho relacionado com a temática dos astronautas, em que o Rúben, porta- voz da iniciativa, deu ar de sua graça, falando sobre as pesquisas e aprendizagens feitas sobre o universo.

Aprendemos uns com os outros.

Depois, também foi tempo de ir à sala do grupo do 2.º ano para mais uma 'Hora do Conto', desta vez a cargo da Rosa, que surpreendeu todos com o livro: O monstro das cores vai à escola, de Anna Llenas.

Os alunos gostaram de conhecer este monstro, que afinal não tinha nada de mal, apenas ainda não conhecia a maravilha de fazer amigos na escola e aprender brincando com a ajuda dos fantásticos professores!

É caso para dizer que os alunos estão a dar os seus bons passos ritmados nas primeiras leituras.

Atenção, já andam por aí grandes leitores e contadores de histórias!

Estamos super orgulhosos!

Ação de sensibilização: "Eu faço como diz o Falco - A Pulseira das Conchas"

Na sexta-feira, 28 de maio, recebemos na nossa escola, nomeadamente no edifício escolar de Santo António da Serra, dois agentes da PSP de Machico, Eliane Sousa e João Sousa, do Programa Escola Segura, que dinamizaram uma ação de sensibilização intitulada: "Eu faço como diz o Falco - A Pulseira das Conchas".

Esta sensibilização foi dirigida aos alunos da turma do 1.º e 2.º anos e é uma iniciativa do Programa Escola Segura, através da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade do Comando Regional da Madeira, que pretende desenvolver uma intervenção promotora da cultura de segurança e de civismo.

As crianças viram curtas histórias de carácter pedagógico e preventivo que demonstram situações quotidianas das crianças cujo propósito se prende com o cumprimento de regras e cuidados. Um deles pode passar pelo uso da pulseira  ESTOU AQUI. Os agentes explicaram aos alunos como podemos solicitar esta pulseira quando vamos de férias.

O reforço de comportamentos de autoproteção e conselhos de segurança em situações mais sensíveis foram ressalvados pelos agentes.

Alguns cuidados a ter pelas crianças para prevenção do desaparecimento foram igualmente abordados.

Além disso, partilharam algumas dicas de comportamentos de segurança a ter pelas crianças quando abordadas por estranhos.

Muitíssimo obrigado aos agentes da PSP de Machico, sempre muito esclarecedores e comunicativos na transmissão destes conselhos.

Para mais informações consulte a seguinte página do projeto: "Eu faço com diz o Falco".

Ação de sensibilização: "Um percurso na Laurissilva"

No âmbito do programa Eco-Escolas, decorreu no dia 26 de maio, no turno da manhã, no edifício escolar de Santo António da Serra, uma ação de sensibilização online intitulada "Um percurso na Laurissilva" dinamizada pela Dra. Cristina de Sá do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, dirigida à turma do 1.º e 2.º anos.

A floresta Laurissilva é uma floresta indígena porque a natureza criou sozinha a vegetação, as árvores e os arbustos.

Neste percurso pela Laurissilva ficámos a saber como é que os animais vieram parar à ilha da Madeira. Muitos troncos que vinham arrastados pelas correntes do mar trouxeram animais como os caracóis e as lagartixas. O mar também trouxe alguns animais como as tartarugas marinhas. Pelo ar chegaram as aves pela facilidade dos seus voos. Elas trouxeram sementes que depois germinaram e originaram novas plantas. 

A Madeira faz parte da Macaronésia, da qual fazem também parte as ilhas Canárias, os Açores e Cabo Verde. Ficámos a saber, de igual modo, que estas ilhas têm em comum alguma vegetação e alguns animais.

Ficámos a saber, ainda, que a vasta área da floresta Laurissilva concentra-se nos concelhos de Porto Moniz, São Vicente e Santana. 

E que idade terá a floresta Laurissilva?

Vinte milhões de anos!

E porque que razão a floresta Laurissilva está sempre verdinha? Porque as árvores da família das lauráceas que nela vivem são de folha persistente. São elas: o loureiro, o til, o barbusano e o vinhático.

Existem também outros arbustos na nossa floresta Laurissilva que são exclusivos na ilha da Madeira. Falamos do massaroco, da urze, da estreleira, entre outros.

Sabia que quando aparecem os líquenes nos troncos ou ramos das árvores indica que o ar é bom?! 

Relativamente às aves que habitam na floresta Laurissilva constatámos nesta sensibilização que são o Pombo-torcaz (o mais antigo e exclusivo da ilha da Madeira), o Tentilhão e o Bis-bis, que só habita aqui na nossa ilha.

Tivemos a oportunidade de ouvir os sons de algumas aves. 

O Fura-bardos também é uma ave muito importante para a preservação da floresta Laurissilva.

A floresta Laurissilva é uma floresta produtora de água pela formação frequente de nevoeiro. O nevoeiro toca nas folhinhas e ramos das árvores, que, por sua vez, absorvem as pequeninas gotinhas de água que se fixam na planta e começam a escorrer pela árvore abaixo, formando os lençóis de água. Daí termos muita água nas serras.

A floresta Laurissilva foi reconhecida em 1999 como património Mundial Natural da Unesco, há cerca de 22 anos atrás.

Vamos preservar a floresta Laurissilva! 

Muitíssimo Obrigado à Dra. Cristina de Sá do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza.

Storytelling Club - Spring and family

Estamos na primavera. Na época das flores, das cores e dos cheiros primaveris. Tudo perfeito para a última sessão do Storytelling Club deste ano letivo. E por ser a última sessão começamos pelos agradecimentos. A escola agradece todo o envolvimento e dedicação destas duas profissionais no projeto Storytelling Club. 

O Storytelling Club é um Clube de Inglês que junta a língua estrangeira ao universo dos livros. 

Este ano letivo marca a 3.ª edição deste projeto que tem como responsáveis a nossa "teacher" Inês Cunha e a Mediadora de Leitura, Leda Pestana, da Direção Regional de Educação. 

Assim sendo, hoje, terça-feira, 25 de maio, no mês em que se assinala o Dia da Família, decorreu no edifício escolar dos Maroços, no turno da tarde, o Storytelling Club - Spring and Family, direcionado à turma do 3.º ano. Contudo uma vez que a turma do 4.º ano está prestes a finalizar o 1.º ciclo também foi contemplada nesta sessão pois, de certa forma, despediu-se da professora Leda Pestana que tanto presenteou os finalistas, ao longo dos quatro anos de escolaridade, com a magia dos livros.

Em família, o Storytelling Club brilhou num ambiente primaveril.

O cenário para esta última sessão foi preparado com  muito carinho e recheado com elementos característicos da primavera. Os livros abrilhantaram ainda mais o espaço.

A teacher contou em inglês a história The Very Hungry Caterpillar, de Eric Carle.

Com a narração desta história foi explorado em inglês o vocabulário alusivo à primavera.

Como tal, a sessão foi, obviamente, bilingue.

Os alunos cantaram ainda a música "Hungry caterpillar" remetendo, desta feita, para o processo de metamorfose da borboleta.

Posto isto, de uma forma interligada, seguiu-se a exploração do tema da família,  onde abordou-se os vários tipos de amor, a importância dos amigos, do amor entre os animais, entre a família. Os vários tipos de família.

Esta sessão foi, uma vez mais, muito dinâmica. A Leda Pestana mostrou vários livros pop-up sobre a temática. Sempre muito encantadores!

No final presenteámos a nossa querida Leda Pestana com uma flor simbólica do nosso apreço pelo seu trabalho e companhia. 

Resta dizer: "Leva o sonho contigo e guarda-o para amanhã!!!"

Eco-código 2020/2021

Este é o nosso Eco-Código 2020/2021! 

O mesmo resulta de um trabalho coletivo dos alunos do 1.º Ciclo, em que houve uma pesquisa e troca de informações sobre os temas do Plano de Ação do programa Eco-Escolas (Resíduos, Água, Energia, Floresta, Espaços Exteriores e Mar).

Posteriormente teve lugar a fase de ilustração do texto poético criado. No final, os alunos ajudaram a selecionar os versos e desenhos alusivos. 

Este poster está divulgado no placar Eco-Escolas, nas respetivas salas de aula dos dois edifícios escolares e também foi submetido na plataforma ABAE para efeitos de participação no concurso nacional.

A maior flor do mundo de José Saramago

"As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples porque as crianças sendo pequenas sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender. E tenho pena."

Assim expôs o nosso Nobel da Literatura, José Saramago.

José Saramago, filho e neto de camponeses. 
Nasceu a 16 de novembro de 1922, na província do Ribatejo.

Faleceu a 18 de junho de 2010. 

Onze anos depois, o legado literário de Saramago perpetua no tempo. Nos adultos. Nas crianças.

Saramago escreveu o livro infantil: A Maior Flor do Mundo.

A turma do 4.º ano esteve a trabalhar um excerto dessa obra. 

Um belíssimo excerto. 

Após essa exploração, interligaram o Português à Expressão Plástica e criaram um placar.

"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?

Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"

José Saramago