"As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples porque as crianças sendo pequenas sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender. E tenho pena."
Assim expôs o nosso Nobel da Literatura, José Saramago.
José Saramago, filho e neto de camponeses.
Nasceu a 16 de novembro de 1922, na província do Ribatejo.
Faleceu a 18 de junho de 2010.
Nove anos depois, o legado literário de Saramago perpetua no tempo. Nos adultos. Nas crianças.
Saramago escreveu o livro infantil: A Maior Flor do Mundo.
A turma do 4.º ano esteve a trabalhar um excerto dessa obra.
Um belíssimo excerto.
Um belíssimo excerto.
Porém, numa primeira fase, para abordar esta temática, os alunos estiveram a pesquisar sobre este escritor português, com a colaboração dos pais.
Os alunos visualizaram a curta-metragem de animação baseada no livro "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago, na aula de Educação Literária. E, rapidamente, inspiraram-se para uma dramatização que já começaram a ensaiar na aula de Expressão Musical e Dramática.
Este pequeno filme produzido em 2007 ganhou o prémio de melhor animação do Anchorage Internacional Film Festival e foi nomeado para os GOYA desse ano na categoria de melhor curta-metragem. Saramago aparece no filme, como narrador e como personagem.
Na aula TIC, os alunos visualizaram e exploraram um vídeo que sintetiza a biografia de José Saramago.
Exploraram ainda o sítio eletrónico da Fundação José Saramago:
https://www.josesaramago.org/
No turno da tarde, na AEC - TIC, os alunos elaboraram acrósticos sobre José Saramago.
Ora veja:
Posto isto, só resta acrescentar:
"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"
José Saramago
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