segunda-feira, 28 de outubro de 2019

À descoberta das ruínas dos moinhos

Estamos sempre a aprender. 
Aprendemos quando lemos, quando ouvimos, quando pesquisamos, quando debatemos.
A sala de aula é o nosso laboratório.
Mas quando partimos à descoberta? Não estaremos também a aprender? A assimilar novos conhecimentos?
É claro que sim!
Foi exatamente isso que fizemos, hoje!
Hoje, trocámos a sala de aula pelas ruas envolventes à nossa escola, pois temos um projeto em mãos.

E lá partimos nós à descoberta pois ouvimos dizer que o sítio dos Maroços foi o sítio de Machico que, outrora, teve um maior número de moinhos existentes. 


Saímos acompanhados pela nossa imprescindível colaboradora, a Dra Isabel Gouveia do Núcleo Museológico - Solar do Ribeirinho, parceiro neste projeto da turma do 4.º ano.

Hoje, 28 de outubro, Dia Mundial da Terceira Idade, realizámos a 2.ª sessão do projeto: "Moinhos perdidos no tempo" com a atividade: "À descoberta das ruínas dos moinhos".

Mesmo pertinho da escola, encontrámos um antigo moinho.



Este foi depois transformado numa "fábrica" de trabalhar o vime.


Atualmente, está em ruínas...


As nossas descobertas não ficaram por aqui.

Descemos até à igreja da Ribeira Grande e junto ao caminho municipal, bem perto de uma escadaria de acesso às casas daquela zona, encontrámos um achado.


Imaginem só... Encontrámos uma mó!  


Graças a este utensílio os cereais eram moídos. 

Os alunos ficaram admirados com o tamanho da mó.


Esta pertencia ao moinho do "Fadista", segundo relatos dos mais velhos.

Entretanto, descemos mais um pouco...


E desvendámos um aspeto curioso. Bem perto de algumas casas dos nossos alunos existe um edifício com uma arquitetura característica de um moinho, segundo referenciou a Dra Isabel Gouveia.

Ora veja:


Uma curiosidade: Sabia que o restaurante "Moinho Velho" tem este nome porque lá, antigamente, naquele preciso lugar, existia um moinho?


Os moinhos tinham, efetivamente, uma grande importância na economia local.

As nossas descobertas de hoje, no final de uma manhã solarenga, fizeram-nos recuar no tempo. 
Esta atividade, também, foi uma homenagem à Terceira Idade, sobretudo, aos familiares dos nossos alunos, que laboraram o trigo e o milho, cujos cereais eram transformados em farinha nas nossas relíquias: os moinhos.

Fora da sala de aula, estamos a conhecer o passado para compreender e valorizar o presente porque afinal só queremos que as memórias perdurem no futuro.

Que bela forma de começar esta semana de aulas! 
Muito enriquecedora!

1 comentário:

  1. Nos iamos moer o trigo nos outros dois moinhos que se encontram na zona da Fomte Vermelha, o moinho do Abel e o moinho do Sr. Bettencourt.

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